Embora os troféus ainda não estejam completamente confeccionados, já é possível ter uma ideia do resultado. A ideia é que a premiação, que será destinada em 6 de junho aos estudantes e servidores que se destacarem nas diversas ações do evento, fique esteticamente parecida com a logomarca do Simepe. Isso é possível em função do grau de precisão com que o centro de usinagem produz as peças, anteriormente projetadas em um software de desenho técnico.
“Primeiramente, é necessário ter o desenho da peça, que pode ser feito ou não em 3D”, explicou o professor Vicente, “e com esse desenho feito num software de CAD (desenho assistido por computador), você abre num software de CAM, que é uma manufatura assistida por computador. Ali você cria toda a estratégia de usinagem, habilitando as ferramentas que você vai utilizar, o tipo de corte. Toda a usinagem é construída no software. Muita gente acha que você só põe o desenho na máquina CNC, e a peça sai pronta, mas não é assim. Toda a linguagem é gerada em coordenadas. Depois você precisa preparar a máquina fisicamente, o que também depende de um operador”.
Os estudantes do quarto período de Mecânica estão auxiliando o professor Vicente em toda a preparação do centro de usinagem. Até o fim do período letivo, além da capacidade de trabalhar diretamente no equipamento, eles já terão também todo o conhecimento relativo à programação. Como software e centro funcionam de maneira integrada e a produção tem altíssimo grau de precisão, os alunos serão capazes de moldar qualquer peça, com diversos materiais (o troféu do Simepe, por exemplo, é de alumínio).
Impressora 3D
Além do centro de usinagem, o Campus Santos Dumont também lançará mão de sua Impressora 3D para confeccionar o suporte para os troféus. De acordo com o professor de Mecânica, os processos são bastante parecidos, mas têm uma diferença importante. “A produção na Impressora 3D é muito similar. Ambos são comandados por um computador, seguindo um código numérico. A diferença básica é que numa máquina de usinagem a gente entra com o material bruto, como se a gente estivesse esculpindo uma peça. A impressora faz o processo inverso, vai adicionando material”, concluiu Vicente.